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Quarta, 30 Outubro 2024 14:36

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Terça, 22 Outubro 2024 09:49

Edmilson Pereira — Presidente da Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação (Febrac) Publicado no Jornal Correio Brasiliense - Colunoa Opinião O assunto da vez,...

Sexta, 16 Agosto 2024 10:03

Sexta, 09 Agosto 2024 11:37

O Presidente do Sindicato das Empresas de Serviços e Limpeza Ambiental do Estado da Bahia – SEAC/BA, no uso de suas atribuições e na forma do dispositivo nos Arts: 21 a 30 e § único, tudo do...

Sexta, 28 Junho 2024 10:03

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Setor de equipamentos para limpeza ensaia recuperação ainda este ano

Após amargar dois anos de queda, a indústria de equipamentos e material de limpeza ensaia o começo de uma recuperação. O setor pode crescer 5% em 2017 sobre 2016, segundo a Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp).

O crescimento previsto do volume das vendas vem depois de uma retração de aproximadamente 20% no ano passado, diz o presidente da Abralimp, Sandro Haim. "A leve melhora da economia deve catapultar nosso segmento, que sofreu muito, mas tem um rápido potencial de recuperação". Para 2018, a projeção dele é de alta de 10% a 20%.

Na visão dele, a alta será puxada pela renovação do maquinário. "Assim como as pessoas fazem com os automóveis, que rodam mais antes de trocar, as empresas utilizaram por mais tempo os equipamentos, optando pela manutenção antes da troca".

De acordo com Haim, a expectativa é que a substituição privilegie itens revestidos de inovações, que facilitem as rotinas de limpeza, gerem mais economias de recursos (tais como água e energia) e elevem a produtividade na prestação dos serviços. "O foco das novas máquinas é a redução das despesas", diz.

Entre os principais equipamentos produzidos pela indústria de limpeza profissional estão máquinas de lavar e secar pisos, aspiradores e hidrojateadores. No radar do setor, está a demanda das áreas de alimentos e bebidas, metal-mecânica, montadoras e indústria de base.

Também diretor-geral da Alfa Tennant, Haim relata, porém, que, em relação ao pico de vendas registrado pelo setor em 2013, o volume caiu 50% desde então. "Este ano paramos de cair e conseguimos, inclusive, recompor um pouco de margens, o que está levando a indústria a voltar a investir", afirma. Segundo ele, os aportes em capital, para o aumento da produção, não diminuíram drasticamente entre os anos de 2015 e 2016, o que deixa as empresas mais preparadas para acompanhar a perspectiva de retomada da economia a partir de 2018.

Na JactoClean, que atua com a fabricação de lavadoras de alta pressão, aspiradores de pó e água, além de máquinas destinadas à desinfecção de banheiros e cozinhas industriais, a previsão é de aumento de até 15% das vendas este ano, conta o diretor-geral da empresa, Antonio Luis Francisco. "O mercado ainda não está aquecido, mas estamos aproveitando as oportunidades de lançar novos produtos, que gerem redução de custos, principalmente no segmento profissional", afirma, enfatizando que a empresa aproveitou o momento da crise também para desenvolver um software de gerenciamento de processos de limpeza, o que deverá levar a empresa a ingressar em novos segmentos.

Já o diretor-geral da Becker, Romilton Santos, observa que a aprovação da reforma trabalhista deve melhorar o ambiente de negócios para a terceirização dos prestadores de serviços de limpeza. "Isso deve trazer mais segurança para as empresas contratarem e puxar a demanda industrial", avalia, ressaltando que haverá mais garantias para o investimento.

O executivo da Becker, que produz insumos químicos para produtos como detergentes, vê uma recuperação lenta da atividade em 2017, após uma retração entre 10% e 15% do volume no ano passado.

"Conseguimos recuperar este ano apenas as perdas de 2016", destaca. Santo explica que a empresa ingressou em novas áreas, como de cosméticos, para elevar as vendas no ano passado. "Tivemos que inovar para crescer na crise".

Produtividade
Santos, que é diretor da Higiexpo, principal feira do setor, que acontece a cada dois anos, e começa hoje em São Paulo, ressalta que a busca pela redução de custos e aumento da produtividade, por parte das empresas, estimularam o número recorde expositores deste ano do evento - 93 contra 80 de 2015. "A procura nos surpreendeu muito positivamente", enfatiza ele.

Haim, presidente da Abralimp, estima um mercado de R$ 18,6 bilhões em 2017, incluindo prestação de serviço - além de máquinas e insumos. O montante representa alta de 3,5% em relação a 2016.

Apesar das perdas dos últimos anos, a indústria brasileira de limpeza manteve o quarto lugar no mercado mundial, aponta levantamento da Euromonitor. Em 2016, as fabricantes do setor tiveram faturamento de US$ 6,162 bilhões, ficando atrás dos Estados Unidos (US$ 27,457 bilhões), China (US$ 15,402 bilhões) e Japão (US$ 9,112 bilhões).

Para este ano, a consultoria projeta que a indústria de limpeza cresça no Brasil, em termos nominais, 0,5% na comparação com 2016. Dessa forma, o faturamento da indústria poderia atingir R$ 21,673 bilhões, ante R$ 21,564 bilhões do ano passado. Ainda conforme a Euromonitor, a área de limpeza de superfície deve crescer 2,4%, a R$ 3,773 bilhões, e a de alvejante e água sanitária, 1,2%, para R$ 1,929 bilhão. Já a área de cuidados para a roupa deve cair 0,6%, a R$ 11,017 bilhões.
Fonte: DCI

 

Lei da Terceirização não se aplica a contratos encerrados antes de sua vigência

A Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho decidiu, nesta quinta-feira (3), que, nos contratos de trabalho celebrados e encerrados antes da entrada em vigor da Lei 13.429/2017 (Lei das Terceirizações), prevalece o entendimento consolidado na Súmula 331, item I, do TST, no sentido de que a contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços.

O corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Renato de Lacerda Paiva, lembrou que este é o primeiro precedente da SDI-1 (órgão responsável pela uniformização da jurisprudência do TST) sobre a aplicação intertemporal da lei. A decisão, assim, “sinaliza para os juízes de primeiro grau e Tribunais Regionais como é que deverão enfrentar a questão”. Segundo os ministros, a questão da incidência imediata da nova lei sobre contratos já encerrados vem sendo levantada também nas Turmas.

A decisão se deu em embargos de declaração opostos pela Contax-Mobitel S/A em processo no qual a SDI-1, com base em sua própria jurisprudência, manteve a ilicitude da terceirização de serviços de telemarketing com o Itaú Unibanco S/A, com o entendimento de que os serviços telefônicos de cobrança se inserem na atividade-fim bancária.

Nos embargos, a Contax pediu que a Subseção se manifestasse acerca da entrada em vigor da Lei da Terceirização, especificamente na parte em que acresceu à Lei 6.019/74 (Lei do Trabalho Temporário) dispositivo (parágrafo 2º do artigo 4º-A) que afasta o vínculo de emprego de terceirizados, “qualquer que seja o seu ramo”, com a contratante dos serviços. Para a empresa, a nova lei “afasta qualquer ilação de ilicitude na terceirização dos serviços prestados” e “deve ser aplicada de imediato”, tendo em vista que a Súmula 331 “vigia no vazio da lei, vazio esse que não mais existe”.

Outro ponto sustentado pela prestadora de serviços é o fato de a questão jurídica relativa à terceirização de atividade-fim dos tomadores de serviços é objeto de recurso extraordinário, com repercussão geral reconhecida, perante o Supremo Tribunal Federal. Por isso, pedia o sobrestamento do processo até o julgamento pelo STF.

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Presidente da Febrac participará da abertura da HIGIEXPO e HIGICON 2017

Aceitando o convite do presidente de Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional, Sandro Haim, o presidente da Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação (Febrac), Edgar Segato Neto, irá compor a mesa solene de abertura da 25ª HIGIEXPO - Feira de Produtos e Serviços para Higiene, Limpeza e Conservação Ambiental e 26º HIGICON - Congresso Internacional do Mercado de Limpeza Profissional. O evento ocorrerá no dia 8 de agosto de 2017, às 10h30, no Pavilhão Amarelo da Expo Center Norte em São Paulo, SP.

O presidente Edgar Segato liderará a comitiva da Febrac, formada pela diretoria e os presidentes dos Sindicatos Filiados, no evento. Otimizando a viagem, será realizada a 27ª Assembleia Geral Extraordinária, Gestão 2014-2018, no dia 9 de agosto, às 14h30, no Expo Center Norte, Auditório B do Pavilhão Amarelo, com o objetivo de discutir assuntos de interesse do segmento.

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País tem terceiro mês seguido de saldo positivo na criação de empregos

Expansão foi de 9.821 novos postos de trabalho em junho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho

O Brasil fechou o mês de junho com novo saldo positivo na criação de empregos. Foram abertos 9.821 postos de trabalho, em todo o país – uma variação de +0,03% em relação ao estoque do mês anterior. Esta foi a terceira expansão consecutiva e a quarta registrada este ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta segunda-feira (17) pelo Ministério do Trabalho, em Brasília. Confira aqui. “Este resultado confirma, mais uma vez, a tendência de recuperação gradual do mercado de trabalho do Brasil”, comentou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

O resultado de junho reflete a diferença entre 1.181.930 admissões e 1.172.109 desligamentos. No acumulado do ano, o crescimento chega a 67.358 vagas abertas, representando expansão de 0,18% em relação ao estoque de dezembro de 2016. Em igual período de 2016, o saldo foi negativo em -531.765.

No acumulado dos últimos 12 meses, o Caged ainda aponta uma redução de 749.060 postos de trabalho, mas na comparação entre o saldo positivo de junho de 2017 (+9.821 postos) com o mesmo mês do ano passado (-91.032 postos) e de 2015 (-11.199 postos), a recuperação do mercado de trabalho se mostra significativa. “São números que nos dão a certeza de que, depois de dois anos de saldos negativos, o Brasil está voltando aos trilhos do crescimento, com a abertura de novas vagas para os trabalhadores”, disse o ministro.

Setorial - O saldo positivo de junho foi impulsionado por dois setores. A Agropecuária fechou o mês com 36.827 novos postos (+2,29%), repetindo o bom desempenho de maio, quando já havia registrado saldo positivo de 46.049 novos postos de trabalho. Mais uma vez, o cultivo de café foi o carro-chefe do crescimento, com 10.804 postos criados, principalmente em Minas Gerais.

Também se destacaram os subsetores de atividades de apoio à agricultura, que teve 10.645 vagas abertas, concentrado em São Paulo; cultivo de laranja, que abriu 7.409 postos, também concentrado em São Paulo; e o cultivo de soja, que teve 2.480 novas vagas, principalmente em Mato Grosso.

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Ação Nacional Febrac 2017 começa em setembro

Promover a cidadania entre os empresários e empregados do setor de serviços terceirizados, bem como, tornar o mundo melhor, estes são os principais objetivos da “Ação Nacional Febrac”. Realizado anualmente e sem fins lucrativos, o evento é promovido pela Federação Nacional das Empresas de Serviços de Limpeza e Conservação (Febrac), em conjunto com os Sindicatos Estaduais filiados, em todo o país.

Além das atividades envolvendo a limpeza e conservação, a Ação promoverá novas ações sociais, de sustentabilidade e inclusão social, e será dividida em quatro fases:

1º FASE: 10ª AÇÃO NACIONAL FEBRAC - LIMPEZA AMBIENTAL
Data: 16 de setembro de 2017

A Ação Nacional Febrac – Limpeza Ambiental tem o objetivo de despertar a responsabilidade socioambiental nas empresas do setor e consequentemente, ampliar a representatividade da Federação e dos Sindicatos em todo o país.

O evento é realizado anualmente em parceria com os sindicatos estaduais filiados e trata-se de um dia de cidadania para deixar o mundo melhor. Empresários, trabalhadores e fornecedores do segmento de Asseio e Conservação, adotam um local e se unem para fazer a limpeza e manutenção deste importante ponto turístico ou escola para a comunidade.

A 10ª edição da Ação Nacional ocorrerá no Dia Mundial de Limpeza (16 de setembro), ocasião em que ações de sustentabilidade ambiental ocorrem simultaneamente ao redor do mundo.

2º FASE: 4º ATO DE CIDADANIA
Data: 16 de setembro de 2017

Realizado simultaneamente a Ação Nacional de Limpeza Ambiental - no dia 16 de setembro, o Ato de Cidadania é o recrutamento profissional de pessoas com deficiência e beneficiários reabilitados, que tenham cumprido o Programa de Reabilitação Profissional pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e que, ao final do programa, recebem do INSS um certificado que lhe garante esta condição.

“As empresas do setor podem apresentar ofertas de postos de trabalho para o cumprimento da cota de deficientes, tendo em vista, a baixa disponibilidade de candidatos para as funções básicas, como as de servente e faxineiro, bem como para as áreas administrativas. Para apoiar as empresas, sugere-se aos Sindicatos que façam parcerias com associações e entidades voltadas para a inserção deste público no mercado”, explica o presidente da Febrac.

3º FASE: 3ª CAMPANHA DE DOAÇÃO DE BRINQUEDOS E LIVROS
Período: 16 de setembro a 05 de outubro de 2017

A Campanha de Doação de Brinquedos e Livros visa arrecadar uma quantidade significativa de mantimentos para fazer do Dia das Crianças um dia mais feliz. A arrecadação iniciará no dia da Ação Nacional Febrac - Limpeza Ambiental, 16 de setembro, e terminará no dia 05 de outubro. As doações serão entregues no Dia das Crianças (12 de outubro) a escola/creche escolhida pelo Sindicato.

4º FASE: 3ª CAMPANHA ANO NOVO, ESCOLA LIMPA!
Período: 16 de setembro a 15 de dezembro de 2017

A última fase é a Campanha de Doação de Materiais de Limpeza realizada, no período de 16 de setembro a 15 de dezembro de 2017, com o objetivo de promover a limpeza/manutenção ou doação dos materiais de limpeza a creche ou escola da comunidade antes de iniciar o período letivo para que os alunos sejam recebidos com uma escola limpa e adequada para estudar.


Sobre a Febrac - A Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação (Febrac) é uma entidade criada para representar os interesses do dos setores de serviços de Asseio e Conservação. Com sede em Brasília, a Federação agrega sindicatos nas 27 unidades federativas do país e ocupa cargos na Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), nos Conselhos Nacionais do SESC e do SENAC, na Central Brasileira de Apoio ao Setor de Serviços (CEBRASSE), na Câmara Brasileira de Serviços Terceirizáveis e na World Federation of Building Service Contractors (WFBSC). A Febrac tem como objetivo cuidar, organizar, defender e zelar pela organização das atividades por ela representadas.


ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO – FEBRAC
Tel.: (61) 3327-6390
Contato: Josiane Ebani - (61) 9 9991-9663

Ministério vai investir R$ 8,5 milhões na modernização da fiscalização trabalhista

A aquisição de servidores superpotentes para compor o sistema de informação da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), Big Data, receberá investimento de R$ 8,5 milhões ainda neste ano. A informação é do Ministério do Trabalho e foi divulgada nesta sexta-feira (21)..

Outros R$ 3,5 milhões já foram usados para compra de equipamentos de alta capacidade de armazenamento de dados e de processamento. As máquinas estão em funcionamento no órgão para armazenar bases como a Rais, Caged e dados do eSocial doméstico.

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, destaca que os investimentos vão inaugurar uma nova era para fiscalização do trabalho. "Mais moderna, eficiente, eficaz e efetiva. O resultado será positivo para o mercado de trabalho, com mais transparência e regularidade nas contratações."

Centro de gestão
Segundo o coordenador-geral de Integração Fiscal do Trabalho, o auditor fiscal Edmar Bastos, o ministério está construindo um centro de gestão de informação com dados dos empregadores e trabalhadores contidos nas mais diversas bases de dados governamentais, como Receita Federal, INSS, Caixa, eSocial, Rais, Caged e Seguro-Desemprego.

"O objetivo é detectar fraudes, sonegação de FGTS, identificar irregularidades trabalhistas por técnicas estatísticas de modo a efetuar os cruzamentos com alta velocidade", explica Bastos.

O centro de gestão de informações irá completar a tecnologia Big Data da Secretaria de Inspeção do Trabalho, que permite lidar com imensos conjuntos de dados diversos e, assim, garantir a extração e análise das informações. O coordenador explica que esses cruzamentos serão feitos em todas as fases das auditorias trabalhistas.

Já na fase de fiscalização, a partir da ordem administrativa para fiscalizar o empregador, o auditor terá acesso a todos os dados do empregador, além dos que indicam irregularidades.
Fonte: Ministério do Trabalho

Reforma trabalhista deve sofrer mudanças antes de começar a valer

Aprovada pelo Senado na terça-feira (11/7) e sancionada pelo presidente Michel Temer na quinta, a reforma trabalhista, que muda vários pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), passa a valer daqui a 120 dias e tem como mote a prevalência do “acordado sobre o legislado”.

A negociação entre empresas e trabalhadores passará a valer mais que a lei em assuntos como parcelamento de férias, flexibilização da jornada de trabalho, participação nos lucros e resultados, intervalo de almoço e banco de horas.

No entanto, a promessa do governo a parlamentares que votaram a favor do texto, é de que, antes de entrar em vigor, a lei passe por algumas mudanças por meio medida provisória que tratará de assuntos pendentes (veja os principais pontos em debate no quadro abaixo).

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), garante que incluirá nessas alterações as questões mais polêmicas, como a jornada intermitente, que permite a prestação de serviços de forma descontínua, e a possibilidade de grávidas e lactantes trabalharem em ambientes insalubres.

O governo pretende estabelecer um prazo de 18 meses para que um trabalhador efetivo passe a ser intermitente, por exemplo. A minuta mais recente da MP continua sem especificar quais setores se enquadram no trabalho intermitente, de maneira que, até o momento, o posicionamento oficial é que todos os trabalhadores poderão contar com essa flexibilização na CLT.

“Esse tipo de contrato vai ser usado de acordo com a demanda, e a mais comum hoje está na informalidade. Essas pessoas serão absorvidas por esse modelo, que é mais seguro. Não faz diferença separar por categoria”, acredita o especialista em relações de trabalho Emerson Casali.

Sem acordo
Alguns pontos foram deixados de lado na minuta, como a sugestão do relator das comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Assuntos Econômicos (CAE) no Senado, Ricardo Ferraço (PSDB-ES), de manter o intervalo de 15 minutos para que as mulheres comecem a hora extra, como é feito atualmente.

A principal demanda das centrais sindicais também foi ignorada. Até o momento, a contribuição sindical continua sem ser obrigatória, como propôs o relator na Câmara, Rogério Marinho (PSDB-RN).

O deputado não foi confrontado sobre esse assunto pelo Senado ou pelo Executivo, mas o tema continua gerando discussão. De um lado, os sindicatos querem manter tudo como está; de outro, os parlamentares, em especial os deputados, fazem questão que a obrigatoriedade do imposto seja retirada. “Não há nenhum acordo para colocar de volta. O Senado se manifestou para não incluir isso na MP”, disse Jucá.

Essas e outras questões, no entanto, ainda podem mudar mais para a frente, já que a MP não está pronta. Até lá, os senadores e deputados trabalharão em um texto consensual, que atenda às demandas das duas Casas.

O governo entende que é preciso ouvir as demandas dos deputados, já que o acordo foi firmado apenas com os senadores durante a tramitação. Para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não é possível "depois de ter tido uma grande vitória, ter nenhum tipo de retrocesso".
Fonte: Correio Braziliense