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Setores se preparam para implantar reforma trabalhista

carteira de trabalhoA pouco mais de um mês do início da vigência das novas regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sancionadas pelo presidente Michel Temer no mês passado, o setor produtivo já vem se preparando para pôr em prática as alterações.

O principal impacto esperado para as lideranças do setor é a segurança jurídica - o que significa menos despesas com ações judiciais - e a geração de novos postos de trabalho.

Ressaltando essa tendência, estudo realizado pelo Itaú Unibanco, no início do mês, estima que a implementação das mudanças na legislação trabalhista possa criar 1,5 milhão de empregos nos próximos quatro anos, além de impactar positivamente a produtividade do trabalho e, com isso, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Segundo o levantamento, as mudanças podem provocar um crescimento de 3,2% do PIB per capita no período.

Flexibilização
Na avaliação do consultor master IOB da consultoria Sage Brasil, Glauco Marchezin, a reforma proporcionou uma flexibilização das formas de trabalho que pode auxiliar as empresas ante as dificuldades do cenário econômico por meio de novos perfis de atuação. Como consequência, a geração de novas vagas de emprego poderá dar um impulso para a retomada da atividade econômica no País.

"Uma das situações que temos hoje é o emprego temporário, que é muito conhecido nos períodos ao final do ano. Para o empregador, haveria um custo muito alto para manter esses postos no ano todo. A reforma traz alguns tipos novos de contratos, como o teletrabalho e o intermitente, mais as regras de terceirização de mão de obra, que vão poder ser estabelecidos e, assim, gerar novas vagas", aponta Marchezin.

Jurisprudência
Por outro lado, o texto aprovado pelo Congresso Nacional deixou espaços para diferentes interpretações que ainda precisam ser resolvidas. Conforme destacado no estudo do Itaú Unibanco, é razoável esperar, em um primeiro momento, que as mudanças ensejadas pelas alterações na CLT sofram resistências, podendo inclusive levar a um aumento do número de processos trabalhistas no País.

Questionamentos
Nesta semana, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que questiona alguns pontos da reforma trabalhista.

Ele questiona a mudança que deixa a cargo do trabalhador que perde a ação a responsabilidade de arcar com os custos processuais e honorários advocatícios, mesmo que a parte seja beneficiária da Justiça gratuita.

Aumento de ações
Para a advogada Jane Eire, presidente da Comissão de Direito Sindical da Ordem dos Advogados do Brasil - Secção Ceará (OAB-CE), haverá um aumento das ações na Justiça se as empresas tentarem alterar contratos já firmados com a reforma.

"Isso vai gerar demandas judiciais no sentido de que tenha prevalência o que já foi pactuado na data em que o contrato foi firmado. A lei não pode retroagir para prejudicar", aponta.

Além das diferentes interpretações, dispositivos da reforma também devem ser questionados quanto à constitucionalidade de seus objetos. "A questão do trabalho em tempo parcial, por exemplo. Antes, eram 25 horas semanais e agora pode chegar até 30 horas".

As horas "in itinere", quando a empresa é distante e o empregador fornece transporte, era remunerada como hora extra, o que foi suprimido", elenca a advogada. Será necessário aguardar ainda a implantação de fato da reforma, uma vez que dispositivos como a regulamentação do trabalho intermitente têm gerado dúvidas quanto à legalidade da aplicação proposta.

"Temos que verificar como a Justiça do Trabalho vai interpretar essa mudança", destaca o consultor Marchezin, lembrando que há rumores de que novas alterações na legislação devem ser realizadas pelo governo federal por meio de decreto.
Fonte: Diário do Nordeste